FIFA and the Perfect Con – Part 2 – Filterview

Este é um documentário dirigido pelo britânico Ryan Chapman, no qual retrata o movimento social e suas críticas à gestão do megaevento, de outro lado tem-se a ação policial, instigada pelo Estado, contra os movimentos, muitas vezes com uso de força desproporcional, semelhante ação usada em regimes totalitários contra o povo que critica o governo.

Em 1987 o grupo Legião Urbana lançou a música “Que País é Este”. Podemos, em 2014, usar como mais um hino à nossa indignação em relação à gestão do dinheiro público e a entrega de nosso país a uma empresa privada (FIFA), numa clara relação de negócio, sem qualquer preocupação com a população.

QUE PAÍS É ESTE?????

FIFA and the Perfect Con – Part 2 – Filterview.

Mapa interativo mostra locais e informações da Copa do Mundo de 2014

Postado por MundoGEO

A Esri Chile disponibilizou o  Mapa interativo da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, com informações sobre os estádios, localizações e datas das partidas dos países participantes. Através do mapa, é possível visualizar as 12 cidades-sede que receberão as partidas disputadas do Mundial, além de informações sobre cidades, localização geográfica, os jogos em cada uma das etapas e datas em que serão realizadas.

copachile Mapa interativo mostra locais e informações da Copa do Mundo de 2014Por exemplo, a seleção do Chile irá jogar no estádio Arena Pantanal em Cuiabá, contra a Austrália no dia 13 de junho; no Maracanã contra a Espanha no dia 18 de junho e na Arena de São Paulo enfrentará a Holanda no dia 23 de junho.

Este mapa foi gerado com o ArcGIS Online pela Esri Chile, plataforma para a criação de mapas online. Sua arquitetura intuitiva permite que qualquer usuário possa construir aplicações, sem a necessidade de ter habilidades em desenvolvimento.

Link Original: Mapa interativo mostra locais e informações da Copa do Mundo de 2014

Governança urbana, megaeventos e leis de exceção / Urban governance, mega events and exception laws / La gobernanza urbana, mega eventos y las leyes de excepción

 Governança urbana, megaeventos e leis de exceção

Crédito: Distopia21/Reprodução

Quais transformações têm ocorrido no cenário político brasileiro com o advento dos megaeventos esportivos? E o que mudou com a aprovação da Lei Geral da Copa? Durante o Seminário Nacional Megaeventos, Erick Omena apresentou uma análise das contradições envolvidas na governança brasileira no contexto dos preparativos da Copa do Mundo e das Olimpíadas. O que se tem visto, segundo ele, são repetidas práticas antidemocráticas, com a violação de direitos humanos, falta de transparência e a expulsão de populações vulneráveis em decorrência do aumento do custo de vida.
O Observatório das Metrópoles apresentou, no período de 10 a 12 de dezembro de 2013 no Rio de Janeiro, os principais resultados do projeto “Metropolização e Megaeventos: os impactos da Copa do Mundo e das Olimpíadas nas Metrópoles Brasileiras”. Reunindo pesquisadores de várias partes do país e mais convidados como Juca Kfouri, Ana Luiz Silva (Instituto Ethos), Raquel Rolnik e John Horne, o instituto buscou debater o legado efetivo que se tem construído com os megaeventos esportivos. A conclusão é que em oposição a um projeto de cidade mais igual e democrática, verifica-se um processo com pouca transparência, reduzida participação social e projetos voltados, em sua maioria, para o capital e o mercado.
 MEGAEVENTOS ESPORTIVOS E GOVERNANÇA URBANA. Para garantir os lucros da Fifa, a organização da Copa do Mundo de 2014 fere “direitos já consolidados” no Brasil, segundo Erick Omena, pesquisador do Observatório das Metrópoles. Quando Omena fala em “direitos já consolidados”, ele se refere aos retrocessos nas legislações em vigor, que, de acordo com o pacote da Copa, estão sendo alterados por conta dos interesses da Fifa e de seus parceiros.
Veja o resumo da Apresentação de Érick Omena no Seminário Megaeventos aqui.
 Leia também:

1º Seminário de Metropolização e Megaeventos: Impactos da Copa do Mundo 2014 – Cuiabá – MT / 1 Seminar Metropolization and Mega Events: Impacts of the World Cup 2014 – Cuiabá – MT / 1er Seminario metropolización y Mega Eventos: Impactos de la Copa del Mundo 2014 – Cuiabá – MT

O projeto Metropolização e Megaeventos: Impactos da Copa do Mundo 2014, desenvolvido pelo Observatório das Metrópoles, juntamente com o Núcleo de Cuiabá-MT, promove nos dias 13 e 14 de novembro de 2013 o 1º Seminário de Metropolização e Megaeventos: Impactos da Copa do Mundo 2014 – Cuiabá – MT.

O evento ocorrerá no Auditório do Curso de Economia da UFMT, Cuiabá. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no sítio: http://megaeventocuiaba.blogspot.com.br/.

Convidamos a todos para refletir sobre as mudanças no cenário urbano de Cuiabá geradas pelo megaevento.

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Clubes do AM não usarão Arena Amazônia no Estadual, e estádio dará prejuízo / The AM Soccer Clubs will not use the Amazon State Arena and stadium will give prejudice / El clubs de fútbol del Estado Amazonas no va a usar el Arena Amazonia y el estadio va a dar perjuicio

A palavra que melhor caracteriza a governança para a Copa é Desgoverno!

Esta notícia mostra mais uma ação sem cabimento e sem consideração para com a população do Estado do AM. Assim como nos demais Estados brasileiros, tão carente de outros equipamento e serviços urbanos, que deixam de serem executados para que esforços e dinheiro sejam investidos na Copa e, como mostra a notícia, trarão prejuízos aos cofres públicos, quem vai pagar a conta??? Mais um ônus para a população!!!

Publicado por Vinícius Segalla

O primeiro ano de operação da Arena Amazônia, estádio que está sendo construído pelo Governo do Estado do Amazonas por R$ 605 milhões, não será utilizado no Campeonato Amazonense do ano que vem.

Em reunião realizada na última quarta-feira, os dirigentes dos clubes de futebol do Estado chegaram à conclusão de que será impossível mandar os jogos no estádio com capacidade para 42.374 pessoas sem ter prejuízo.

Com essa decisão, torna-se um fato inconteste o que já era uma enorme desconfiança: a Arena Amazônia será um grande e custoso elefante branco já em seu primeiro semestre de operação, antes mesmo da Copa do Mundo de 2014.

Então, o contribuinte amazonense, que já está pagando R$ 605 milhões para construir uma arena em um Estado cujo orçamento anual da Secretaria da Justiça é de R$ 108 milhões, agora pode ter certeza que o equipamento ainda vai lhe custar mais do que isso.

Quanto mais? O Governo do Amazonas vem trabalhando com uma projeção de custo mensal de manutenção da arena de R$ 500 mil, que seria o mesmo valor que se observa no Engenhão, estádio do Rio de Janeiro.

 SE FALTA TORCIDA, SOBRA ESTÁDIO

  • Divulgação

    O Governo Federal, o Estado do Amazonas e a Prefeitura de Manaus estão construindo três estádios para a Copa do Mundo de 2014, evento em que a cidade receberá quatro partidas, todas da primeira fase. Além deles, está sendo feito um campo de futebol reserva, no padrão Fifa, “para ser utilizado no que for necessário”, segundo o governo estadual. Clique na foto e leia mais

 Mas isso é mera suposição. Na verdade, o Estado do Amazonas não tem como saber qual será o custo de manutenção da arena que está construindo e promete entregar até 31 de dezembro deste ano. Isso porque a Arena Amazônia não possui um estudo de viabilidade econômica que permita que o governo estadual planeje como operar o equipamento sem ter prejuízo.

Bom, sem sequer os jogos do Campeonato Estadual, qual a chance do equipamento ser viável, não dar prejuízo?

Então, estariam os dirigentes do futebol amazonense jogando contra o interesse público, boicotando a arena, o investimento e os cofres estatais? Improvável. O mais provável é que tais dirigentes, tenham a índole e os interesses que tiverem, só não gostam é de rasgar dinheiro. E jogar na Arena Amazônia é prejuízo na certa.

Se não, veja só. No último dia 6, Bahia e Ponte Preta empataram em 1 a 1 na Arena Fonte Nova, diante de 9.448 pagantes, que proporcionaram uma renda bruta de R$ 200.030, média de R$ 21,17 por torcedor. Desse montante, o clube baiano teve que pagar R$ 170 mil pelo aluguel às empreiteiras Odebrecht e OAS, que operam o estádio que construíram com o dinheiro do Estado da Bahia.

Ora, o maior público do Campeonato Amazonense em Manaus neste ano foi na final entre Nacional e Princesa do Solimões, no dia 26 de maio: 5.800 pagantes, que proporcionaram uma renda de R$ 54 mil. A soma dos públicos de todos os jogos do campeonato foi de 47.639 torcedores, conforme relatório produzido pela Pluri Consultoria. Média por jogo: 807 pagantes, ou menos de 2% da capacidade da Arena Amazônia.

Então, como que dá para jogar o Campeonato Amazonense na Arena Amazônia sem jogar dinheiro fora? Não dá, simplesmente não dá. Como culpar os dirigentes? O contribuinte e o Governo do Estado do Amazonas, que são os pais do elefante, que fiquem com o prejuízo!

Então, na última quarta-feira, por 8 votos a 2, os dirigentes dos dez clubes que disputarão a primeira divisão do Campeonato Amazonense do ano que vem decidiram que não vão utilizar a arena no torneio. Fizeram apenas uma concessão: se houver final, pode-se pensar em disputar os jogos na arena.

Apenas se houver final, porque o campeonato estadual do Amazonas é disputado em dois turnos. Se a mesma equipe vencer os dois, não há final. Mas então, se houver final, os jogos poderão ser na Arena Amazônia.

Poderão ser na Arena Amazônia, mas com uma ressalva: caso um dos finalistas seja o atual campeão estadual, o Princesa de Solimões, então a FAF (Federação Amazonense de Futebol) terá que providenciar e pagar o transporte dos torcedores do clube do município de Manacapuru até Manaus. São 68 quilômetros.

O presidente da FAF, Dissica Valério Tomaz, aceitou a incumbência. E de onde ele vai tirar o dinheiro para bancar esse transporte? “Vamos pedir ajuda ao Governo do Estado”, explicou o cartola na última quarta.

Falar o que?

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